sábado, 26 de junho de 2010


Um pouco vazio, talvez meio cheio - de nada. Quando a órbita se transforma e faz de nós perdedores de qualquer coisa, de qualquer matéria que se encontra por desvendar. Nada mais do que a superficialidade das palavras que deixam agora de ser minhas, em ordem de te possuir. A um ser que só eu vejo, que teima em ficar. Fosse qual fosse o preço a pagar. Mais do que isso não há nada que me faça ficar, nada mais que me faça ficar - tão longe mas tão perto. Sentir-te esmorecendo, passo a passo. E não saber o que sentir com isso. Uma folha em branco voou na esperança que seja devolvida com mais do que linhas e silêncios pausados no branco. Pede-se uma letra, vigorosamente pede-se uma letra que mude toda a nefasta carta que se avizinha – vazia como sempre será. Até lá.

3 comentários:

Anónimo disse...

Profundo, gostei *

Anónimo disse...

gostei muito

Poetic Girl disse...

Ás vezes só precisamos que as coisas mudem um ºpouco não é? mas é tão difícil! bjs