Quem me dera largar-te como se fosses um lixo desnecessário, como se não fosses importante, como se não te quisesse da maneira que quero.
Quem me dera jurar a pés juntos que te esqueci e que segui em frente. O tempo seguiu, mas eu, Eu fiquei parada no meio. Quem me dera esquecer o cheiro e o sabor. Seguir para longe de ti. Mas quanto mais longe, mais perto te amo.
Quem me dera acreditar que com o tempo só podia mesmo melhorar. Quem me dera apagar a voz do coração, a memória. Mas não sei porque te quero, nem porque AINDA te quero. Mas quero-te, e isso move montanhas.
Mas não, é verdade que aprendi a lidar com a tua perda, é verdade. Mas anseio-te com o mesmo fulgor de sempre. Terei perdido o juízo e acreditado em coisas impossíveis? Terei colocado de lado o mal que me fizeste e aceite o pouco que ainda me dás? Terei ficado dependente de algo/alguém que um dia me fez a pessoa mais feliz do Mundo ?
Mas não, é verdade que aprendi a lidar com a tua perda, é verdade. Mas anseio-te com o mesmo fulgor de sempre. Terei perdido o juízo e acreditado em coisas impossíveis? Terei colocado de lado o mal que me fizeste e aceite o pouco que ainda me dás? Terei ficado dependente de algo/alguém que um dia me fez a pessoa mais feliz do Mundo ?
(São desabafos de quem te ama, independentemente da hora, do tempo e do lugar.)
Sem comentários:
Enviar um comentário