domingo, 25 de janeiro de 2009

Nada-Tudo


Podemos não ter nada e ter tudo. Eu tinha tudo , agora tenho nada. O vazio preenche-me. Ainda espero por ouvir a tua voz. Não sei se vens, mas sei que virás! Nada, nem ninguém me fez sentir assim. A peça que falta, és tu. Errei tanto, mas fiz tudo por te ter, da melhor maneira.

Tento convencer(-me) de um futuro melhor. Tento agarrar-me a algo que devo acreditar. Então tento fazer daquele que amo, a pessoa mais estúpida do Mundo. E assim de repente,para mim e para o Mundo, és o ser mais desprezível à face da Terra. É inútil o esforço. Cedo, me lembro de nós. Daquilo que pensava ter esquecido.Do inicio, até ao fim.Das conversas mais sérias, às mais parvas. Será que ainda guardas tudo o que era meu!? Será que ainda me guardas?! O teu perfume surge agora e caio outra vez. Caio para nunca mais me levantar, caio porque preciso de ti para me levantar.Mais uma vez, é inútil. Provavelmente, algures no meio,surge-me a ideia de que não me mereces.E sorrio. Sorriso forçado, quem não merece isto sou eu. Eu. Eu. Eu. Que idiota que fui. Acreditei em ti, que me podias dar tudo, falhaste redondamente, eu tinha dito para sempre. Só me deste tudo, durante 6 meses.

6 meses. Não sei, juro que não sei mais. Quem eu pensava conhecer, revelou-se perante mim. Não te culpo, talvez a culpa seja minha. Inocente e carente. Encontrei em ti um porto de abrigo. E agora.... ? Onde estás tu!? Algures longe de mim, a arranjar alguém bem melhor do que eu. Alguém que faça um melhor papel de namorada do que eu. Alguém que supostamente te dê tudo o que precisas.


( Ah ah ah ah ah ah ah ah ) Isto que disse atrás é deveras irónico!


Eu, dei T U D O por nós! Eu disse T U D O! Tu? (consciência limpa fofinho?)

Tenho fortes dúvidas que encontres alguém que se sacrificava tanto quanto eu, que levou com chamadas desligadas na CARA, recusas de te encontrares comigo, de tudo quanto de errado que me fizeste!

Duvido que encontres alguém que te beije tão bem quanto eu (tu próprio o mencionaste), duvido que haja alguém com tanta compreensão quanto eu. Duvido mesmo. Eu FUI tudo para ti. Dei-te tudo de mãos abertas, preferiste ser mal-agradecido e virares-me as costas. Tudo bem, o teu orgulho conheço-o eu bem.

Cedo te arrependerás, e aí cá estarei eu para observar tudo isso. Agora sou eu que corro atrás de ti, brevemente o lado contrário da moeda irá acontecer.


Cá te espero. A tua e sempre Tua.

É inútil. É como dar pérolas a porcos. Bom demais para o que conseguem perceber.



1 comentário:

Diogo Xará disse...

Esse género de textos é-me bastante familiar, mesmo! Por acaso não nos conhecemos?