Não queiras falar disso. Outra vez.
sábado, 15 de outubro de 2016
Ainda hoje escrevo sobre nós.
Em tempos, fomos. E ainda hoje escrevo sobre nós. Em tempos foste a minha maior causa de crer que tudo poderia voltar a ser o que era antes. Há tanto tempo que já nem sei contar sem pensar muito, em tempos quis-te tanto na minha vida, com tanta força que tudo o que consegui foi levar-te para cada vez mais longe. Já te quis obsessivamente, saber o que fazias, com quem andavas, se ainda gostavas tanto quanto eu, se pensavas que a Vida nos tramara como eu pensava. Ver-te, mesmo que de longe e saber que ainda me reconhecias, já me alimentava. Amar-te tanto, sem saber definir-me, sem saber que me perdia cada vez mais. Quis-nos tanto que acabava por não ser justa contigo, nem comigo tão pouco. Quis tanto provar que estava bem, mas no meu íntimo ainda sentia que te tinha perdido e essa perda até hoje, foi a perda que mais me marcou para toda a vida.
Fiz de ti o meu maior trunfo, o meu porto de abrigo, um Amor que não olhava a meios nem medidas. Hoje, sei que faltou tanto. Sei que nunca me serás indiferente, que aprendemos juntos a palavra Amor. Que não foi a Vida que nos tramou, ela tinha outros planos para nós. Não planos melhores, diferentes. Sei que não sei se ainda hoje estaríamos juntos, mas sei que naquele Tempo teria dado tudo para te ter, tudo para ser feliz. E isso não é Amor, é perder-me por ti.
Hoje sei, que foste a pessoa que em mim viu o seu Mundo. Fomos tanto, tantas vezes. E eu, egoísta, quis isso sempre.
Já não te vocalizo, o teu nome não surge na minha boca, os meus olhos não mais te vêem, mas sei que um dia fomos puros, ali duas almas nuas e cruas ainda a aprender o que era todo aquele sentimento. És a pessoa que mais bem me fez, a pessoa que mais mal me fez. E ainda hoje, ao escrever isto, não te ganho qualquer tipo de raiva ou rancor. Estás na prateleira dos bons momentos, com quem mais aprendi e com quem mais me soube definir.
E ainda hoje escrevo sobre nós.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Não sei escrever sobre ti.
No espaço que deixaste ficaram reticências ensurdecedoras. Hoje sei, que nunca em altura nenhuma quis o melhor para ti. Quis o melhor para mim, que era ter-te comigo, para sempre talvez. Fui preenchendo esses espaços com palavras bonitas que te escrevia sem te escrever e noites sem dormir a pensar no que teria corrido mal. Com abraços que mais tarde facilmente descartava e com beijos que pouco ou nada me diziam, com distância propositada de uma vida por descobrir.
Hoje sei de uma menina que pensava saber como reagir, como falar, como recuperar, essa menina não sabia de nada. Perdeu-se ao achar que sabia tudo. Perdeu-se ao achar que te podia ganhar, um dia talvez. Foi feliz, talvez cedo demais, talvez forte demais, quis provar que ainda existiam finais felizes, quando ao final da noite ela sabia que lutar por aquilo tornava-se ridículo. Perdeu-se a inocência de quem ainda acreditava em palavras, cedo demais diziam alguns. O seu coração tem calo dessa grande desilusão e quem hoje a vê, não mais a reconhece. A sua força por lutar não desvaneceu, só ganhou outros contornos. A menina quem a levou foste tu, obrigaste-a a crescer e ser mais mulher. Uma mulher menina, diziam uns. Uma menina mulher, diziam outros. Sem nada entender, ela ali se encontrava com o doce e fugaz olhar de quem sabe mas prefere ignorar, inventar tarefas para fazer, compras com as amigas, café com os amigos, comboios para apanhar, roupa para estender, tudo para não pensar que um dia era tua, só tua, irremediavelmente tua. E que nada, nem ninguém poderão mudar esse facto.
Enquanto escrevia para ti, sabia que nunca a irias ler, que nunca te iria tocar como antes, que nunca mais foras o mesmo e ela nunca mais fora a mesma. E isso é engraçado e irónico! Como alguém que já nos disse tanto, nos pode escapar assim entre os dedos? Como é que sabes que paraste de amar alguém? Como pões um ponto final a isso? Enquanto escrevia para ti, dava-se conta que já não sabia escrever sobre ti. Tinhas-lhe fugido pelos dedos, como se fosses pó. Bastou um sopro, um nadinha de nada para te ausentares. Ela sabia-o há muitos anos, que nada de ti sabia mais, mas gostava de te escrever e por momentos pensar que ainda continuavas aí, imortal, sereno, ouvinte, como outrora ela te conheceu.
domingo, 8 de julho de 2012
O nosso primeiro amor
Não tenho pensado em mais nada a não ser no que costumava conhecer de ti. A imagem inquieta do teu ser, da tua sombra ao lado da minha. E como um único evento, um dia, soube mudar tudo. A história que ficou por contar, a tinta que acabou por falhar. A doce leveza de seres meu e eu ser tua, só e simplesmente. Tenho pensado como o primeiro amor - o verdadeiro, irá sempre ter um impacto em todos nós. Em como, por mais que não queiramos, não conseguimos NUNCA escapar às mazelas que estes deixam e, volta e meia estamos a reviver página a página toda aquela história. O sentir tudo de uma outra forma, sentir-te numa outra dimensão. O medo de te perder, a palpitação sempre que te via, as mensagens de bom dia e os telefonemas de boa noite. O lutar por uma relação em plena adolescência que já significou tanto, um dia. As primeiras discussões, o primeiro beijo. Tanto num tão curto espaço de tempo. O primeiro amor, ensina-nos como devíamos ter sido mas os outros amores ensinam-nos como é que somos. E esse lugar, primeiro amor, nunca ninguém te poderá tirar. Irás sempre ser o amor inocente, sem malícia, o amor cego, sem medos, o tudo por tudo, aquele que acreditava no felizes para sempre. E por tudo isso, obrigado!
segunda-feira, 21 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Para as meninas!
http://www.marcasporamor.com/2012/05/passatempo-rowenta-respectissim-liss.html
Participem neste passatempo! O vosso cabelo irá agradecer .
Participem neste passatempo! O vosso cabelo irá agradecer .
sexta-feira, 4 de maio de 2012
As minhas saudades do Norte
Quando passamos algum tempo fora no nosso habitat natural, damos por nós a sentir saudades das pequenas coisas que antes eram tidas como banais. Das pessoas que faziam parte do nosso dia-a-dia. Faz quase 2 anos que me mudei para terras Lisboetas e não há um dia em que o Norte não me faça falta. O ideal era importar as gentes do Norte para a capital, e aí sim, teria o cenário perfeito. Mas escolhas são escolhas, e ao final do dia podemos ter sempre o melhor dos dois 'Mundos'.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
That awesome moment when
Aquele momento em que guardas um enorme rancor a quem te mentiu e orquestrou cenários e, que em nada, merece da tua consideração; E aquele momento que te dás por feliz por estar bem longe da tua vista!
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